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A utilização de combustíveis fósseis e madeira nativa em processos industriais resulta na liberação de milhões de toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEEs) todos os anos. No entanto, muitos debates no setor industrial sugerem que essa situação pode ser alterada através do uso de biomassa renovável.

A biomassa é qualquer recurso derivado de materiais orgânicos animais ou vegetais, produzidos pela agricultura, ambientes urbanos, indústrias ou até mesmo florestas. Esses recursos, quando manipulados, podem ser convertidos em energia elétrica, térmica e mecânica. Atualmente, ela representa 9,3% da matriz energética global, de acordo com publicação do Jornal USP.

Em geral, o resíduo da cana-de-açúcar, cultivada e processada principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, é o mais usado na produção de biomassa. Outros exemplos incluem casca de coco, serragem, semente de açaí, restos de poda, casca de arroz e casca de amendoim.

A utilização desses recursos para a geração de energia oferece vários benefícios, incluindo a redução do descarte de resíduos em aterros e lixões, diminuição das emissões de GEEs e contribuição para a preservação dos biomas brasileiros ao evitar o uso de madeira nativa. Daí a sua importância quando se fala em economia de baixo carbono.

Agora, vamos esclarecer algumas das principais questões sobre a biomassa.

O que é biocombustível?

Através da queima direta dos resíduos em fogões à lenha, o calor gerado pode ser usado para aquecer a água e produzir vapor em alta pressão, que acionará geradores e turbinas elétricas.

O processo de conversão da biomassa em biocombustível envolve a manipulação da soja, mamona, milho ou da própria cana-de-açúcar, normalmente cultivadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, para a produção de óleos vegetais ou álcool.

É importante ressaltar que o cultivo dos materiais mencionados precisa seguir práticas conservacionistas, para não incentivar o desmatamento de áreas naturais. Infelizmente muitas áreas que deveriam ser preservadas são desmatadas para abrir novas áreas de plantio.

Além disso, o uso controlado de agrotóxicos ou fertilizantes precisa ser considerado, assim como o controle dos resíduos.

Qual a importância do seu uso quando se trata de transição energética para uma economia de baixo carbono?

O processo de transição energética para uma economia de baixo carbono - isto é, a substituição das matrizes energéticas que emitem altas emissões de GEEs por aquelas que priorizam fontes renováveis - exige uma ação coletiva. E entre as principais estratégias adotadas no Brasil, o uso da biomassa está entre as principais.

Além de contribuir para a transição energética, vale mencionar um importante papel da biomassa na redução do consumo de água. Isso ocorre porque a safra da cana coincide com o período seco do ano, quando os reservatórios das usinas hidrelétricas sofrem com a capacidade reduzida.

Com o uso da biomassa, o consumo dos reservatórios para a produção de energia elétrica é reduzido. Entre janeiro e maio de 2020, o Boletim Mensal da União da Indústria da Cana-de-Açúcar constatou que a produção de bioeletricidade sucroenergética atingiu 5.686 GWh (gigawatt/hora), um número 8% superior ao mesmo período em 2019.

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