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Environmental (Meio ambiente)

Environmental (Meio ambiente)

A importância de estar compromissada com ações de prevenção às mudanças climáticas e para a preservação da biodiversidade.

Social

Social

Proporcionar aos colaboradores e fornecedores o melhor ambiente de trabalho, com alto nível de bem-estar.

Governança

Governança

Administração voltada aos interesses dos funcionários, acionistas e clientes, comprometida com justa remuneração, viabilidade e lucratividade da empresa.

O que é ESG?

É um conjunto de padrões e boas práticas, que mostra o nível de consciência social, sustentabilidade e gerenciamento adequado que uma empresa possui, uma medida do desempenho de sustentabilidade de uma organização.

A sigla vem do inglês Environmental, Social and Governance (Meio ambiente, Social e Governança). É uma espécie de "padrão", que visa aferir a escala de responsabilidade e comprometimento, que uma determinada companhia tem em gerar valor econômico sem deixar de lado a preocupação com questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

O que é ESG?

Os pilares Environmental (Meio ambiente), Social e Governance (Governança) são utilizados como critérios para definir se uma determinada companhia possui sustentabilidade empresarial, ampliando a perspectiva de análise do negócio para muito além das informações de ordem financeira. ESG é uma ferramenta para se avaliar o quanto uma empresa é realmente uma opção viável para quem busca por investimentos sustentáveis, se a companhia é capaz e engajada em gerar impactos positivos não somente financeiros, mas também sociais e ambientais.
 
Quando uma empresa, seja uma pequena empresa familiar ou uma grande corporação multinacional adota práticas ESG, incorporando-as à estratégia e ao modelo de negócios da organização, a companhia afirma que, para ela propósito e lucro são indissociáveis e que essa é uma parte importante da sua política. É uma forma de dar visibilidade ao mercado que esta corporação tem consciência sobre o seu papel também como empregadora e agente social.
 
Toda empresa e, em especial e com maior ênfase as que têm marcas com reconhecimento mundial e as que são vistas como referência em seu mercado, precisa atestar que a organização possui a compreensão da influência que ela exerce e, consequentemente, do impacto positivo ou negativo e do valor compartilhado que ela gera e pode gerar por meio dos seus negócios perante todo o seu ecossistema de relacionamento. As práticas ESG são o meio mais adequado para mostrar ao mercado consumidor o compromisso da empresa com as questões relacionadas ao meio ambiente, às condições sociais e à governança qualificada.

Compreenda cada um dos princípios ESG

Cada um dos pilares, ou princípios da ESG traz consigo uma série de aspectos que são observados, medidas que precisam ser implementadas e seguidas e exigências que devem ser rigorosamente cumpridas, para que a organização possa se beneficiar com as diversas vantagens com as quais os compromissados com estas boas práticas corporativas são recompensados. Veja a seguir:

Environmental (Ambiental)

O critério ambiental inclui exigências nesse campo, como as listadas a seguir, dentre outras:
  • Gestão de resíduos (separação do lixo produzido para fins de reciclagem e compostagem, destinação correta de contaminantes, implantação de logística reversa etc);
  • Política de desmatamento (caso aplicável);
  • Uso de fontes de energia renováveis pela empresa (energia eólica e/ou solar, substituição de lâmpadas por modelos de menor consumo e geração de calor, adoção de motores e equipamentos mais econômicos, eliminação do uso de combustíveis fósseis etc;
  • O posicionamento público da empresa com relação às mudanças climáticas.
Todas as questões acima elencadas estão diretamente associadas à conduta da empresa em relação a questões como o aquecimento global, pois de uma ou outra forma, em maior ou menor grau, têm direta influência na emissão de gases de efeito estufa. É importante considerar, também, que o critério ambiental pode e deve estender ao controle exercido pela corporação em terras que possui, arrenda ou administra, com ênfase nas ações adotadas para melhorar e preservar a biodiversidade, por exemplo.

Social

Os critérios sociais, muito provavelmente, é o que abre o maior leque de questões a serem consideradas. Atualmente, os investidores tem genuína preocupação em entender como a empresa atua para garantir o bem-estar de seus funcionários e colaboradores diretos e indiretos. Entre os principais pontos analisados pelos investidores e pelos gestores de fundos de investimentos, podemos destacar:
  • Qual a taxa de turnover?
  • Os funcionários são contemplados com algum plano de previdência?
  • Os funcionários contam com alguma espécie de plano de saúde para si e seus dependentes?
  • Qual o nível de envolvimento na gestão da empresa que os funcionários exercem?
  • Além do salário, quais benefícios e vantagens são oferecidos aos funcionários?
  • Os funcionários são remunerados com salários justos — em comparação àqueles praticados dentro da própria companhia e, da mesma forma, em relação ao mercado?
No eixo Social encontra-se também a relação da organização com seus fornecedores regulares e eventuais. Assegurar-se que dentre seus fornecedores não há a verificação de trabalho infantil, trabalho escravo ou análogo à escravidão, atuação em áreas desmatadas ou queimadas, condutas em desacordo com as boas práticas para a preservação ambiental, é de importância vital para a promoção de transparência na relação. 

Governance (Governança)

A Governança Administrativa é uma coleção de regras e normas que estabelece a forma como a companhia deve ser administrada, e em todos os aspectos reflete em seu regulamento interno, na sua cultura e nas políticas empresariais. Em ESG não é diferente, e o aspecto governança busca a excelência tanto na gestão, como na estratégia empresarial.
 
Nesse ponto, em específico, podemos dizer que o ESG se trata da forma como a empresa é dirigida, controlada e administrada. É um conjunto estabelecido de regras, processos e práticas aplicadas para se dirigir e controlar a operação de uma empresa, constituindo, em resumo, um meio para se garantir aos investidores, acionistas, funcionários e sociedade, dentre outros eventuais interessados, a boa gestão, transparência e ética nas estratégias adotadas.
 
Quando tratamos de governança dentro do escopo da ESG, também importa:
  • Transparência financeira e contábil em todos os processos e unidades do negócio;
  • Relatórios financeiros claros, técnicos, transparentes, completos e honestos;
  • Remuneração dos acionistas em conformidade com as boas práticas do mercado
  • Entre outros.
Outro fator de grande relevância é se entender se essa remuneração está vinculada aos aspectos do índice e é compatível com o valor de longo prazo, a viabilidade dos produtos produzidos ou serviços prestados e do modelo de negócios, e a lucratividade da empresa.

Como e quando surgiu o ESG?

Podemos tomar como o "marco temporal" das práticas ESG a década de 70, ou seja, o início da formação deste conceito remonta há mais de 50 anos. O Movimento Hippie, que ganhou popularidade nessa época, embora tenha surgido na década de 1960, nos Estados Unidos, era um movimento de contracultura que defendia a paz, a vida comunitária, a liberdade sexual, a igualdade entre gêneros e raças e a proteção da natureza.
 
Foi quando teve início o surgimento de investimentos motivados por crenças religiosas e de estilo de vida, em especial o estilo de vida que se apresentava à sociedade, e que defendia uma vida menos consumista, se opunha à Guerra do Vietnã e às políticas da época. Esse novo senso moral motivou muitos investidores e empresas durante décadas, dando a forma do que, em 2004 se tornaria o Environmental, Social and Governance.
 
A primeira menção ao termo Environmental, Social and Governance, ou ESG, ocorreu em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, exatamente no ano de 2004, intitulado “Who Cares Wins”, que em uma tradução literal significa "Quem cuida, vence", e em uma tradução livre traz o sentido de “Quem se importa, ganha“.
 
Três anos depois, em 2007, surgiu o conceito dos Green Bonds, títulos emitidos com a intenção de captar recursos para a promoção da melhoria e da preservação ambiental. Na atualidade os critérios Ambiental, Social e Governança avançam globalmente, direcionando as práticas de mercado para um caminho que, sem nenhuma sombra de dúvidas, não tem volta no mundo dos investimentos. Apenas para dar sustentação a essa afirmação, basta considerar dados da PwC, que apontam que até 2025 cerca 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa serão ESG. Estamos falando de algo em torno de 7,6 trilhões de Euros em análises de outubro de 2023 e a tendência é que tais valores cresçam de forma rápida e geométrica.

O que são investimentos ESG?

Os investimentos ESG são uma forma de dar suporte aos setores que trabalharam para se tornar mais sustentáveis, atuando como um indutor de boas práticas de gestão corporativa, ou seja, uma forma de dar oportunidade e reconhecimento para companhias de todos os portes que alcançaram bons níveis de responsabilidade social, ambiental e de governança.
 
Dessa forma é possível fomentar o desenvolvimento de organizações ativamente comprometidas e compromissadas em melhorar o mundo, o mercado e a vida de seus colaboradores, fornecedores, consumidores e sociedade em geral.
 
Os fundos de investimento e seus investidores, não apresentam, com raras exceções, em seus portfólios, análises que sigam qualquer tipo de padronização. Cada fundo, na verdade, tem a liberdade de promover essa leitura segundo parâmetros muito particulares. Isso nos conduz a uma realidade na qual se tem pesos extremamente diferentes - a depender do tipo de fundo e do setor de negócio ao qual está atrelado.

O que é exigido para uma empresa ser considerada ESG?

Para uma empresa ser ranqueada no índice ESG (Environmental, Social and Governance) é necessário que ela atenda a um rol de critérios referentes a práticas ambientais, sociais e de governança corporativa, além de estar listada na Bolsa de Valores. Essa condição se deve ao fato de os índices ESG serem formados por companhias listadas na Bolsa que satisfazem tais critérios.
 
Contudo, é importante ter em mente que estar listada na Bolsa de Valores não é, em hipótese alguma, garantia de que uma companhia mantém boas práticas ESG, motivo pelo qual é de suma importância que investidores interessados realizem suas próprias análises, avaliando se determinada empresa está alinhada com estes princípios. Nesses casos, é necessário avaliar criteriosamente:
  • AMBIENTAL - Risco ambiental, auditorias independentes, eventuais incidentes poluidores, estratégias e programas de reciclagem, ações embientais diversas;
  • SOCIAL - Adesão a quotas de diversidade e inclusão, cultura corporativa, não utilização de mão de obra de menores, preocupação e compromisso com a saúde dos empregados, trabalho voluntário, ações filantrópicas;
  • GOVERNANÇA - Compliance financeiro, saúde fiscal e financeira, gestão de talentos, plano de carreira, estratégias de ação, prevenção de acidentes de trabalho.

É igualmente importante que a companhia preserve e proteja de todas as formas possíveis os recursos naturais, atue com firmeza na redução da emissão gases de efeito estufa e outros poluentes e preserve o meio ambiente e a biodiversidade. A empresa, além disso, deve ser honesta e transparente, e possuir uma gestão corporativa eficiente, participativa e ética. A lisura e a transparência em todos os processos corporativos é fundamental.

Um dos sistemas de ranking mais utilizados por todo mundo é o MSCI ESG Score, que analisa o risco considerando 10 categorias ambientais, sociais e de governança.

Quais as vantagens de ser ESG para as empresas?

Com tudo o que já pontuamos até o momento, a essa altura você deve estar se questionando: "É compensatório aderir ao índice ESG"? Veja a seguir os principais benefícios que podemos apontar:

Redução de custos

Um desempenho de resultados do Environmental, Social and Governance pode contribuir com sensível redução dos custos. Cabe lembrar que estar listado no índice equivale a ter um selo de qualidade administrativa, pois as empresas ESG são vistas como melhor administradas e mais eficientes que as que não estão comprimissadas estes princípios.

Reputação da empresa

Outra vantagem, é que o comrometimento da empresa com as causas ambientais, sociais e de governança melhoram sensivelmente a reputação de uma empresa, independentemente de seu ramo de atuação. Um dos motivos é que os consumidores, de uma forma crescente, e outros stakeholders estão cada vez mais determinados a apoiar empresas que trabalham com a intenção e adotam todas as iniciativas possíveis para causar um impacto positivo no meio ambiente.

Fidelização de clientes 

Um importante fator a considerar, é que o índice ESG também contribui para o aumento da fidelidade dos clientes. Afinal, os clientes têm maior probabilidade de apoiar as empresas que compartilham seus valores e, o principal, que cultivam valores vinculados à preservação do meio ambiente e dos recursos naturais e estejam fortemente envolvidas om as ações para a redução dos impactos das mudanças climáticas sobre o planeta. No longo prazo, é uma política que por certo levará ao aumento das vendas e, por consequência, da lucratividade do negócio.

Sustentabilidade e transparência

Companhias que aderiram aos princípios ESG são mais transparentes a respeito de suas operações. Da mesma maneira, elas têm políticas que protegem o meio ambiente e promovem a responsabilidade social. Essas condutas lhes conferem o status de empresas mais sustentáveis, de uma forma geral.

Segurança para o investidor 

O investimento em negócios alicerçados sobre os pincípios do Environmental, Social and Governance é visto no mercado, em especial o de grandes fundos de investimentos, como uma forma extremamente mais segura de investimento. E, não é por acaso, afinal, como exaustivamente demonstrado, corporações com altas pontuações no índice seguramente são melhor gerenciadas e contam com estruturas de governança mais resilientes e bem estruturadas.

Linhas de crédito especiais 

Diversos bancos e instituições financeiras de prestígio e referência ao redor do mundo estão oferecendo linhas de crédito especialmente criadas para atender empresas com boa classificação Ambiental, Social e de Governança. E, mais uma vez, o motivo é o mesmo: estas organizações conquistam uma imagem de serem (e, na verdade, são) menos arriscadas e bem administradas, com resultados melhores e que honram seus compromissos financeiros rigorosamente.

Competitividade 

A competitividade também é uma qualidade vista nas organizações com alta classificação Environmental, Social and Governance. Isso se deve a políticas internas voltadas à valorização e, consequentemente, capacidade de atração e retenção dos melhores talentos. O DNA inovador, de modo geral, bem como a capacidade e interesse de investir em novas tecnologias, assim como em métodos de gestão e operação é outro fator que conta valiosos pontos na avaliação da competitivade das empresas pontuadas no índice ESG..

Como é o cenário de investimentos ESG no Brasil?

A relevância que os princípios ESG alcançaram na Europa ainda está longe da importância que têm no Brasil. Contudo, o cenário é positivo e está em franca expansão, com o tema ganhando importância entre os gestores de ativos brasileiros. O mercado clama por aplicações mais responsáveis, que sirvam de estímulo para o aprimoramento e desenvolvimento de boas práticas no mercado, em especial vinculadas às questões de preservação ambiental e combate às mudanças climáticas.
 
Os mais relevantes investidores e importantes fundos de gestão globais demonstram um claro caminho para o mercado, à medida que cobram um posicionamento mais claro e objetivo em relação às diversas temáticas de ESG. Entre as quais podemos frisar:
  • Diversidade
  • Inclusão e equidade
  • Mudanças climáticas
  • Governança, ética e integridade nas relações
  • Qualidade de vida dos colaboradores
  • Compromisso de fornecedores e parceiros estratégicos com a agenda ESG
 
As iniciativas avançam com forte pressão no setor público, enquanto ainda apenas engatinham no setor privado, sendo colocadas em prática em ritmo muito mais lento do que a sociedade gostaria que ocorresse.
 
Grandes e médias corporações compreendem de forma clara que as questões relacionadas à diversidade, mudanças climáticas e compliance precisam ser implantadas, aprimoradas e disseminadas com celeridade. Isso explica a multiplicação exponencial de projetos ambientais nesse sentido. Contudo, há que se fazer um esforço global para a democratização da iniciativa, tornando-a atrativa e de possível implementação igualmente para as pequenas empresas, que não atuam, tampouco intencionam atuar em bolsa de valores. Muitas das pequenas empresas já adotam agendas equivalentes às iniciativas ESG, sem terem qualquer reconhecimento ou retorno com suas ações.

Como funcionam os investimentos ESG?

O mercado global caminha em direção a uma cobrança cada vez maior e mais enfática do compromisso das corporações com os princípios ESG. O interesse de acionistas e participantes de fundos de investimentos em iniciativas ESG se multiplica de forma acentuada, constituindo uma aplicação de mão-dupla no mercado financeiro, ou seja, apesar da existência dos íncides ESG impor crescente pressão para que as organizações de capital aberto se compromissem com fatores além do lucro, se submeter às práticas acaba por atrair mais possíveis investidores para a corporação.
 
A importância das iniciativas ESG e o seu crescimento no mercado global podem ser facilmente medidos em números: segundo a Revista Forbes, há mais de 500 fundos de índice focados em sustentabilidade somente nos EUA, concentrando mais de US$ 250 bilhões em ativos. Estimativas apontam que, a nível mundial, os fundos Environmental, Social and Governance somarão valores superiores a US$ 53 trilhões em ativos globais até 2025.

Qual a importância de investimentos ESG?

A cada dia se consolida mais a importância dos investimentos com base em princípios ESG, que assumem uma posição de grande relevância no mercado financeiro, trazendo consigo impactos positivos em todo mundo. As mudanças culturais, comportamentais e econômicas que pressionam o mercado global têm ocorrido de forma mais rápida, constante e incisiva. São mudanças que impactam de forma significativa as regras sociais e, inclusive, as relações entre pessoas, companhias e tecnologias, modificando completamente a lógica do mercado de investimento e, por consequência, dos investidores.

Na economia

Estudo conduzidos pelo MSCI por uma década revelaram que companhias com melhor pontuação no índice Environmental, Social and Governance superam os resultados daquelas que não adotaram tais princípios, apontando resulatdos 2,5% melhores.
 
Vários motivos contribuem para uma melhora visível e crescente das empresas ESG no mercado e, seguramente, podemos apontar um melhor gerenciamento resultante de robustas e bem planejadas estruturas de governança corporativa, que garantem tomadas de decisão mais assertivas e melhor desempenho geral . Um outro ponto que pode se considerar como fundamental é o melhor relacionamento com funcionários, fornecedores, clientes e consumidores, além de outos interessados, que resulta em maior produtividade com menor rotatividade de colaboradores, e maiores vendas com custos menores.

No planeta

A adoção dos princípios ESG oportuniza aos investidores que seus valores pessoais possam ser compatibilizados com seus portfólios de investimentos, apoiando organizações que estejam compromissadas em causar um impacto positivo. Determinado investidor, que tem forte identificação com as questões sociais e o respeito e valorização dos trabalhadores pode escolher alocar seus investimentos em uma companhia com sólidas relações com funcionários e que esteja trabalhando para reduzir sua pegada de carbono.

ESG: Quais os principais índices desse tipo de investimento na B3?

Com a conscientização acerca da importância dos critérios ESG, o mercado passou a contar com uma importante ferramenta que permite filtrar as organizações que realmente têm compromisso ambiental, social e de governança. O índice B3 é uma referência de grande relevância no mercado de açõees brasileiro. O índice B3 incorpora diversos outros índices, como o índice IBOVESPA, por exemplo, que espelha a performance média das cotações de ativos das companhias de maior destaque na bolsa do Brasil.
 
Dentre estes diversos índices agregados na B3, há alguns que reunem unicamente as organizações alinhadas com as boas práticas e com as políticas de sustentabilidade, bem como posicionadas com um claro compromisso nas questões sociais e que, por fim, tenham adotado práticas eficientes e transparentes de governança corporativa. Veja a seguir os principais índices Environmental (Ambiental), Social e Governance (Governança) da bolsa:

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3)

O ISE B3 foi uma das propostas pioneiras na América Latina e no mundo, sendo um dos primeiros índices concebidos para a avaliação da sustentabilidade corporativa. O índice B3 é operado pela B3 e se sustenta sobre quatro princípios: eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa.

Índice de Governança Corporativa (IGCT)

Outro importante índice é o IGCT cuja finalidade é ranquear as companhias que demonstrem maior engajamento com o princípio da boa e qualificada governança corporativa. Oranizações que demonstrem, inequivocamente, estarem totalmente compromissadas com a melhoria da gestão, de forma a realmente impactar de forma positiva a sociedade, seus acionistas e investidores, seus consumidores, fornecedores, funcionários e colaboradores.

Índice S&P/B3 Brasil ESG

No ano de 2020 a B3 estabeleceu o Índice S&P/B3 Brasil ESG, o qual engloba corporações que compõem o S&P Brazil BMI (Broad Market Index). A empresa interessada em ser incluída neste índice precisa atender a requisitos pré-estabelecidos, como estar apta a receber investimentos estrangeiros. Além disso, não pode fazer parte do setor tabagista, nem carvoeiro, tampouco armamentista. Também precisa fazer parte do Pacto Global estabelecido pela Organização das Nações Unidas - ONU.

Índice Carbono Eficiente (ICO2)

Já o Índice ICO2 é fruto de uma parceria da B3 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, que tem por objetivo agregar companhias firmemente engajadas e compromissadas com questões relçacionadas ao aquecimento global. Em geral, são organizações comumente pertencentes à indústria e seus mais diversos segmentos.

Como investir em ESG?

investir em organizaçõess que, além de rentáveis também estejam fortemente comprometidas com a agenda de princípios Environment (meio ambiente), Social (social) and Governance (governança) e contribuir dessa forma com as ações para mitigar as mudanças climáticas e preservar o meio ambiente e a biodiversidade, já não é mais tão complicado como há alguns anos atrás. Você pode escolher entre as seguintes opções:

ETFs 

Os fundos de investimentos negociados em bolsa (ETFs) representam uma das formas mais simples de investir com segurança nesse mercado. Os Fundos ETFs são uma forma de investimento que rastreia um determinado índice ou uma cesta de ativos classificados como sustentáveis.

Empresas ESG 

Uma outra forma que, no entanto, requer mais pesquisa, é investir diretamente em companhias que são líderes no índice, têm reconhecimento por suas ações vinculadas à agenda ESG, e tenham boa reputação no mercado, adquirindo ações destas organizações. Atualmente, contamos com o Índice Sustentabilidade (ISE), que conta com um grupo de 48 empresas voluntárias, que estão em busca de investidores.

Como saber se uma empresa é ESG? 

Ser signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas - ONU, já é um fortre indício. Esta iniciativa da ONU incentiva as corporações a aderirem às práticas sustentáveis e responsáveis. Também é importante verificar se a organização está listada em algum dos principais Índices do ESG, como o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3 ou o Índice FTSE4Good.
 
Analisar o site da empresa em busca de relatórios anuais, verificando o grau de transparência com as informações a respeito de suas políticas e desempenho do ESG é outra maneira de se assegurar de estar investindo no lugar certo.

Greenwashing e ESG qual a relação? 

“Greenwashing” é um termo que podemos traduzir livremente como uma "lavagem verde", ou seja, podemos aplicar para as ações em que uma companhia faz declarações com alegações falsas ou enganosas sobre seu desempenho ambiental.
 
Na maior parte das vezes, essa conduta fraudulenta busca melhorar a imagem da organização ou fazê-la parecer mais "amiga do meio ambiente" do que é na realkidade. Quando identificado, o greenwashing tem impacto extremamente negativo na credibilidade da empresa, contudo, quando não identificado, abala a credibilidade do Índice ESG, pois torna mais difícil para os possíveis investidores "separar o joio do trigo", ou seja, identificar as companhias que realmente têm compromisso com práticas sustentáveis.
 
Esta é uma razão pela qual, investidores precisam estar conscientes do risco de estarem lidando com uma companhia que pratica greenwashing, ao considerar qualquer investimento.

O que é preciso saber antes de investir em fundos ESG?

Tudo na teoria tende a ser muito fácil, bom e de resultado, e não é diferente com investir em fundos Environmental, Social and Governance. Pode vir a ser uma ótima forma de alinhar seus valores pessoais com os do mercado. Contudo, na prática, isso pode ser um pouco mais complexo e, de início, não atingir os objetivos que se pretende.
 
Mas, como temos dito deste o início, o mercado está em franca expansão e as práticas ESG tendem a se popularizar rapidamente, tornando-se em verdadeiro filtro para aquisições, compras, escolha de produtos, serviços, até mesmo destinos em férias, conforme a maior ou menor aderência dos Governos e empresas aos índices.
 
O ESG é um meio de encorajar as companhias de todos os portes e setores a adotarem novas atitudes em relação às questões ambientais, sociais e de governança. Entretanto, antes de aplicar seus ativos em um fundo ESG, é primordial que se analise profundamente as alternativas que o mercado oferece, escolhendo a melhor para aportar seu capital da melhor forma e correndo riscos aceitáveis.
 
Muitos especialistas sugerem investir em ETFs, fundos ligados à sustentabilidade, que descrevemos acima. Você também pode (e deve) pesquisar pelos índices apresentados anteriormente e, assim, ter certeza que seu capital será bem aplicado e, como bônus estar contribuindo para as causas corretas.
 
E a sua organização, se considera pronta para evoluir nas questões ambientais, sociais e de governança, ou precisa de ajuda especializada para trilhar esse caminho da certificação? Conte com a assessoria e consultoria da Brazil Blue Carbon para lhe orientar em todos os passos dessa caminhada e indicar soluções inovadoras que, por certo, elevarão o seu empreendimento para um outro nível!
 
 
 
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