Os relatórios de emissões de gases de efeito estufa, direta ou indiretamente ligados à produção das empresas, são fundamentais para orientar as ações de sustentabilidade corporativa para os próximos ciclos organizacionais. Esses relatórios sempre foram a base para uma estratégia de gestão de carbono nas empresas.
Antigamente, esses relatórios eram de interesse apenas para áreas relacionadas à sustentabilidade e não eram considerados em decisões estratégicas.
Porém, no ano de 2019, o mercado financeiro passou por uma mudança significativa com a carta histórica de Larry Fink endereçada aos CEOs. A partir daí, a sustentabilidade passou a fazer parte do valor de mercado das empresas e esse movimento levou as organizações a amadurecerem suas estratégias de carbono - desde o relatório até a compensação com créditos - culminando em uma verdadeira cultura organizacional guiada pelas chamadas práticas ESG. Agora, essas práticas tornam o desenvolvimento sustentável o foco das ações de governança, meio ambiente e sociais das empresas.
Esse movimento nos trouxe ao momento que estamos vivendo hoje. Internamente, a Sustainable Carbon experimentou um aumento progressivo e muito significativo na demanda por créditos de carbono para compensar as emissões das empresas.
Essa demanda surgiu, sem dúvida, de pedidos também progressivos por relatórios de emissões. É um ciclo virtuoso entre a demanda estratégica de práticas ESG que desencadeia ações mais operacionais que envolvem compensação de emissões com a compra de créditos de carbono e a necessidade de identificar quanto e como compensar a partir dos relatórios e inventários.
Que mudança efetivamente ocorreu?
Se anteriormente os relatórios eram anuais e praticamente circunscritos ao interesse de áreas relacionadas à sustentabilidade, agora eles são exigidos com maior frequência, atualizados trimestralmente ou até mensalmente, com o objetivo de acompanhar até mesmo a publicação de relatórios financeiros das empresas, demonstrando a efetividade das práticas ESG.
Outro câmbio está na visão estratégica para além das emissões diretas das empresas, dos escopos 1 e 2, antes imprescindíveis nos inventários. Atualmente, há também um interesse crescente no escopo 3, voltado para a cadeia produtiva com fornecedores, logística, uso eficiente da energia. De uma ponta a outra as empresas precisam cuidar e atuar para atender à Agenda 2030 e à redução das mudanças climáticas.
Assim sendo, se sua companhia continua focada tão somente na elaboração de inventários, recorde-se que eles são tão somente o ponto inicial para sua estratégia de gestão de carbono. Mas não os subestime: eles são o ponto inicial.
Fale com a equipe da Brazil Blue Carbon e compreenda como implementar uma estratégia de sustentabilidade corporativa.